Na semana passada falamos sobre os PRADs — Projetos de Recuperação de Áreas Degradadas. Mas antes de recuperar, é preciso saber: como identificar se uma área está realmente degradada?
Nem toda área com solo exposto ou vegetação escassa está, de fato, degradada. Para elaborar um PRAD eficiente e de acordo com as exigências legais, é essencial entender os critérios técnicos e legais que caracterizam uma área como degradada.
O que é uma área degradada?
De acordo com a legislação ambiental brasileira, uma área degradada é aquela que sofreu perda significativa de suas funções ecológicas, como:
Essa degradação pode ser causada por desmatamento, mineração, queimadas, obras de infraestrutura ou manejo inadequado do solo.
Critérios técnicos para identificar uma área degradada
A identificação de uma área degradada é feita com base em indicadores ambientais observados em campo e por meio de análises técnicas:
Área alterada x área degradada: qual a diferença?
É importante diferenciar áreas alteradas de áreas degradadas:
Por que essa avaliação é importante?
A correta caracterização da área é fundamental para definir a necessidade e o tipo de PRAD a ser elaborado. Um diagnóstico impreciso pode resultar em exigências indevidas ou em planos de recuperação ineficazes.
Identificar se uma área está degradada é o primeiro passo para uma recuperação bem-sucedida. Essa avaliação deve ser feita com base em critérios técnicos objetivos e por profissionais qualificados.
Mais do que uma exigência legal, esse diagnóstico demonstra o comprometimento da empresa com decisões ambientais responsáveis e devidamente fundamentadas.
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